Perdendo nossas cabeças

Males físicos podem ser testados, verificados e analisados através de métodos científicos. Males psicológicos...não.

Vivemos nossas vidas normalmente, até que surge algum problema.

Alguém que conhecemos faleceu; passamos por uma separação/um divórcio; sofremos um abuso; ou nada que podemos declarar exatamente como uma origem para esse problema.

Em todo caso, algo se quebra internamente.

É como se, de repente ou aos poucos, você deixasse de ser quem era.

Raiva. Infelicidade. Vazio. Perda de interesse nas coisas. Medo. Frustração. Exaustão. Crises.

Tudo ao mesmo tempo e em sua máxima potência.

As pessoas se afastam. E as que ficam são praticamente expulsas pelas suas mudanças de comportamento e pelo humor inconstante.

Se você nunca passou por algo assim, certamente conhece alguém que já passou.

Pessoas diagnosticadas com "depressão", "bipolaridade", "transtorno de ansiedade", "esquizofrenia" e por aí vai.

São problemas muito sérios, que podem inclusive levar ao suicídio.

Porém, aqui vai a questão:

Apesar de serem questões extremamente delicadas, e muito antigas, ninguém sabe ao certo como começam.

Nenhum médico sabe dizer com absoluta certeza o que dá origem à depressão, por exemplo.

Entretanto, criou-se um tratamento - sem reavaliações posteriores.

Não acha curioso? Usar a palavra "tratamento" para algo que você não busca entender se está funcionando ou não?

Este é o momento em que você, meu fiel leitor, levanta sua placa "PRECAUÇÃO".

Já entendeu o poder da lógica e do senso crítico.

Estamos buscando a verdade, não é?

Vamos à pergunta: o que leva alguém a diagnosticar outra como "depressiva"?

Basicamente, são 2 coisas:

  1. Formação em alguma escola médica (somente médicos têm o poder de dizer o que você é ou tem ou deve fazer)

  2. O uso do DSM, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, atualmente em sua 5ª edição.

Nós, aqui no Brasil, usamos como referência esse Manual, que é criado pela AMA (Associação de Médicos Americanos).

Na verdade, importamos tudo de fora: as faculdades importam as grades curriculares de fora; as definições das doenças de fora; os manuais de fora...

Tudo de fora.

Normalmente, sem perguntar o "por quê".

Por que tudo isso?

Talvez, você tenha respondido mentalmente “Porque precisa haver algum tipo de controle sobre o que pode e o que não pode”.

Senão, vira bagunça.

Certo? Certo?

O que você quer dizer com a palavra "controle"?

Controle de quem para quem?

Vimos em newsletters anteriores como esse poder de diagnosticar - de ter a vida de outra pessoa em suas mãos - pode levar a arbitrariedades. Por exemplo, quando famílias se livravam de pessoas consideradas um problema, e pagavam médicos para que estes diagnosticassem a pessoa-problema e a internasse em alguma instituição psiquiátrica.

Existe um ponto básico em relação a doenças.

Males físicos podem ser testados, verificados e analisados através de métodos científicos.

Males psicológicos...não.

O Manual - e toda forma de diagnóstico para males mentais - é arbitrário.

Subjetivo.

Também falamos anteriormente sobre como essas "doenças" vão parar no Manual (se não viu o post O início das cápsulas mágicas, me avise que te mando).

EXEMPLO CIENTIFICAMENTE NÃO COMPROVADO

Se uma criança não consegue prestar atenção às aulas na escola e tira notas baixas, costuma ser esquecida, e "sonha acordada", ela pode estar com "déficit de atenção".

Quais são os critérios?

Aqueles mesmos: a mãe observa que a criança não presta atenção, perde objetos e é esquecida.

Em um ato rápido, preciso e indolor (pro médico), uma canetada é dada em um bloco de papel e a criança passa a ser quimicamente bombardeada, talvez para o resto da vida.

Não se questiona o sistema de educação.

Não se tenta observar se a criança tem algum tipo de alergia que a distrai e a deixa inquieta.

Ou traumas. Nada.

Então, essa criança pode começar a apresentar reações ao medicamento - por exemplo, ritalina.

  • Dor no peito, nervosismo, desmaios e/ou dificuldade para dormir.

  • Confusões (pois é)

  • Ideações suicidas...

Ela fica entre altos e baixos.

A mãe volta ao médico.

O psiquiatra observa esses altos e baixos e conclui em 20 minutos (afinal, ele tem outra consulta logo em seguida) que a criança também é bipolar.

Mais remédios são receitados.

E por aí vai.

Casos assim não são incomuns.

Com adultos há muito tempo, mas ultimamente tem acontecido bastante com crianças.

Fica o questionamento para o futuro sobre o motivo pelo qual tantas "doenças" e remédios têm aparecido para o mercado infantil (sim, fui irônico).

CAUSAS DA DEPRESSÃO

O que está havendo?

Em relação à depressão, existem algumas possíveis causas:

  • Luto

Aqui, é importante pontuar uma coisa. No DSM-4, o luto excluía a possibilidade de diagnosticar como depressão. Faz sentido, não é? A pessoa perdeu alguém querido e está de luto - portanto, não é depressão. Agora, o DSM-5 trouxe algo interessante: se a pessoa está de luto POR MAIS DE 2 SEMANAS, ela pode ser diagnosticada com depressão. Por que 2 semanas e por que isso seria depressão - e por que se dá remédios a alguém assim?

Existe uma teoria de que, como tudo é energia, esse impacto emocional cria algum tipo de tensão interna - que pode ser aliviada em sessões de curas emocionais.

  • Estresse

Outra causa importante da depressão é o estresse severo e contínuo. Embora todos nós sintamos essa pressão de vez em quando - faz parte de estar vivo - quando você está sofrendo de estresse intenso por um período prolongado de tempo, pode criar um efeito de esgotamento.

Já ouviu de um profissional ou alguém mais velho que talvez a pessoa com depressão só precise mudar a perspectiva?

O jovem foi a uma festa, se sentiu inferior de alguma forma e o pai falou "vai chorar só por causa de roupa/por ser mais baixo etc?"

Ou "pelo menos, você tem roupa".

Acredito que não tenha ajudado muito, o que deixou o jovem ainda mais frustrado (por não ter sido ouvido). Mesmo que uma mudança de perspectiva seja algo bom.

Esses estresses ativam nosso sistema de defesa - medo, ansiedade, adrenalina - e isso afeta os neurotransmissores. Com o tempo, esse estresse pode virar uma bola de neve.

  • Distúrbios nas glândulas adrenais

A depressão também pode resultar de uma causa puramente física. Em tais casos, pode atingir você do nada, deixando-o perplexo sobre por que você está se sentindo péssimo.

  • Metais pesados

É aquela famosa depressão na pessoa que aparentemente "tem tudo". As pessoas ao redor não entendem. O sujeito tem uma linda esposa, um ótimo salário, crianças maravilhosas, mas algo sombrio paira sobre sua cabeça.

Como resultado da vida moderna normal, com o tempo o corpo acumula metais pesados ​​tóxicos, especialmente mercúrio, alumínio e cobre. Por exemplo, o atum e outros frutos do mar geralmente contêm mercúrio. A maioria das latas de refrigerante são feitas de alumínio. E a água da sua torneira é provavelmente levada para sua casa por canos de cobre e também cheia de flúor, um subproduto tóxico do alumínio.

DETOX

Rapidamente, então, vemos as inúmeras causas para depressão: físicas, emocionais, mentais ou filosóficas.

  1. Eduque a si mesmo. Pesquise, questione e pergunte ao seu médico. Informe-se.

  2. Procure informações sobre os seguintes benefícios:

  • Vitamina B12 (na forma metilcobalamina): fortalece o sistema nervoso

  • Ginkgo Biloba: poderosos alcalóides

  • Vitamina D3: fortalece o sistema endócrino

  • Magnésio: acalma e relaxa

  • Vitamina E: também ajuda o sistema nervoso

  • Sol: mesmo. Urgente.

  • Exercícios físicos: uma bela caminhada. Una isso com um tempo sob o sol.

  • Psicoterapia: urgente também. Converse, exponha, chore, faça cura emocional, exercícios que te façam refletir sobre a vida, sobre o espírito, sobre propósitos etc.

A vida não é fácil, porque não é feita para ser fácil.

Ela é feita para ser desafiadora.

Nem por isso precisamos torná-la ainda mais difícil.

Afinal, obstáculos são criados para serem superados - e, assim, nos tornarmos pessoas melhores e mais bem preparadas.

Releia a lista acima e comece a correr atrás de entender esses pontos.

Perceba a tendência desses males. Eles querem fazer você cansar, se isolar, culpar coisas externas e desistir de tentar.

A solução está no movimento contrário: continue, tenha esperança, assuma seu poder pessoal e converse com pessoas que podem te ajudar.

Se quiser saber mais sobre o poder da desintoxicação ou começar sua terapia, converse comigo.

Somos todos Um.

Grande abraço,

-L